12 anos e 10 meses de prisão para Manuel Godinho. Foi esta a pena que o Ministério Público (MP) pediu, esta sexta-feira, para o principal arguido do processo Face Oculta, durante a diligência para reformulação do cúmulo jurídico.
A audiência para reformulação do cúmulo jurídico decorreu no Tribunal de Aveiro, depois de terem sido declarados prescritos três crimes de corrupção, um de falsificação de notação técnica e cinco de tráfico de influência dos 44 pelos quais o sucateiro tinha sido condenado.
O novo cúmulo jurídico de Manuel Godinho será feito em função das penas parcelares aplicadas pelos restantes 35 crimes.
De acordo com a agência Lusa, a procuradora da República frisou que esta é uma situação “singular” e que o tribunal terá que fazer "uma subtração, que não poderá ser puramente aritmética".
Além disso, a magistrada considerou ainda que os crimes declarados prescritos "até nem são os que têm maior peso", defendo assim uma redução de apenas dois meses à aplicada em última instância. Manuel Godinho tinha sido condenado a 13 anos de prisão.
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