Numa tentativa de descentralizar o Governo, há três Secretarias de Estado (em cinquenta) que vão ficar instaladas fora da capital, informou esta quarta-feira fonte do gabinete do primeiro-ministro. Bragança, Castelo Branco e Guarda foram as cidades escolhidas.
A mesma fonte, citada pela agência Lusa, adiantou que esta decisão decorre de uma politica de maior proximidade e pretende dar mais importância à coesão territorial.
O gabinete do secretário de Estado da Conservação da Natureza, Florestas e Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, passa assim a funcionar no edifício do antigo Governo Civil de Castelo Branco, que já na anterior legislatura tinha acolhido a Secretaria de Estado da Valorização do Interior.
"Estarão neste edifício, em permanência, cinco elementos da equipa do secretário de Estado [João Paulo Catarino], continuando o edifício a ser utilizado para a realização de audiências, numa postura de proximidade ao território que tem sido politica ativa do Governo", explicou.
Já a Secretaria de Estado da Valorização do Interior coordenada por Isabel Ferreira, ficará instalada na cidade de Bragança, no Brigantia Ecopark.
"A Secretaria de Estado terá sede lá [Bragança] e trabalhará preferencialmente a partir de Bragança, embora tenha na agenda todo o território. Atualmente trabalham no local duas pessoas mais a secretária de Estado. De futuro serão três. O gabinete começou a funcionar na segunda-feira, embora os trabalhos de preparação do local tenham começado no fim-de-semana", sublinhou a mesma fonte.
Por último, a cidade da Guarda vai acolher, a partir de 9 de dezembro, a Secretaria de Estado da Ação Social, tutelada por Rita Cunha Mendes.
"A Secretaria de Estado vai dispor de um gabinete de apoio em Lisboa, no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), onde se deslocará semanalmente. A sede [da secretaria de Estado] ficará no Centro Distrital da Guarda do Instituto da Segurança Social", afirmou à agência Lusa.