Depois de se ter reunido com Mário Centeno durante cerca de 40 minutos, André Ventura garantiu, aos jornalistas, que há “três áreas fundamentais de intervenção” que, “com este quadro macroeconómico, é perfeitamente possível” fazer.
Para o deputado único do Chega, se o Orçamento do Estado (OE) não intervier “em matéria de apoio aos professores, polícias e aos profissionais de saúde”, não será por razões financeiras mas sim por “opção política”.
“Nós entendemos que este é o momento certo para o fazer, que o subsídio de risco às forças de segurança tem que ser efetivamente pago e tem que ser efetivamente disponibilizado. Dissemos também que tem de existir, e tem de ficar consagrado um subsídio de alojamento para os professores que tantas dificuldades têm sentido", afirmou.
André Ventura não deu números concretos quando questionado acerca do custo das suas propostas, porém, alegou que são “perfeitamente enquadráveis neste Orçamento”, tendo em conta que, segundo o deputado, os preços das suas medidas estão abaixo “daquilo que é a perspetiva do Governo” para a economia.
O deputado garantiu ainda que se uma das suas medidas não for espelhada no OE, a viabilização por parte do Chega ficará comprometida.
Garantiu ainda, aos jornalistas, que vai analisar a proposta do Governo com “uma equipa o mais multidisciplinar possível”, tendo em conta que “este é um documento fundamental”.
"O Chega sempre disse, e deixou claro, que a aprovação ou não aprovação de documentos fundamentais do Estado, como é o caso do Orçamento do Estado, tem única e simplesmente que ver com isto – se melhora, ou não, a vida das pessoas, se melhora, ou não, a vida dos portugueses", afirmou André Ventura.