Da esquerda à direita, os partidos fizeram o balanço da reunião com especialistas sobre a evolução da situação epidemiológica no País da covid-19. O PSD, por exemplo, voltou a insistir no espírito de cooperação.
"O PSD está disposto a analisar com o Governo todas as medidas necessárias para uma resposta cabal ao surto, quaisquer que elas sejam, não cegamente, mas analisando-as numa lógica de cooperação", afirmou o vice-presidente da bancada do PSD, Ricardo Baptista Leite, que esteve presente no encontro. O líder do PSD, Rui Rio, assistiu à reunião via teleconferência.
Por seu turno, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, considerou que é necessário o reforço de medidas tanto "para os lares, tanto para os cuidadores como para os utentes", seja a nível social, seja também para quem está na linha da frente, ou seja, aos profissionais de saúde. Reconhecendo que as medidas de contenção parecem "estar a resultar", a dirigente bloquista admitiu que possam ser prolongadas. Isto é, a renovação do estado de emergência. Contudo, Catarina Martins insistiu que é preciso "aprofundar as medidas sociais" elaboradas pelo Governo.
Já o líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos, considerou que se pode ir "mais além", quer nas soluções para o apoio ao setor social, designadamente, os lares, mas também para a economia com a injeção de dinheiro para a tesouraria das pequenas empresas e a extensão do lay-off para os sócios gerentes.
O deputado do PAN André Silva garantiu que o partido "renovará" o seu apoio a mais 15 dias de estado de emergência e voltou a insistir nos testes à covid-19.