A Assembleia Municipal de Lisboa chumbou a moção apresentada esta quinta-feira pelo PSD, que defendia que fosse garantido o acesso generalizado a máscaras de proteção. O diploma, que para além dos sociais-democratas, teve votos a favor do CDS, previa que os preços praticados estivessem tabelados “entre intervalos regulados” e que, "através da mobilização do setor empresarial e académico e junto do Governo", os stocks para os trabalhadores que estão ‘na linha da frente’ fossem assegurados.
Também o PAN já tinha defendido a disponibilização e venda controlada de máscaras a toda a população. O Grupo Municipal de Lisboa enviou, esta quarta-feira, um requerimento no qual questiona se a autarquia "já procurou junto do tecido empresarial local, ou português, encontrar soluções para a fabricação de máscaras" e se a câmara já tem algum plano para "distribuição ou venda controlada deste produto".
Na sua moção, o PSD vai ao encontro das diretrizes deixadas pela Organização Mundial de Saúde e relembra que o uso de máscaras “por si só” não assegura proteção, sendo preciso respeitar as normas de distanciamento social e de higienização das mãos, que devem ser frequentemente lavadas.
“Apesar das orientações das Organizações de Saúde estarem em permanente atualização quanto ao uso das máscaras por parte da população, a sua utilização generalizada pela população já é praticada noutros países”, pode ler-se no comunicado do PAN, que refere Macau como exemplo. Também o PSD refere outros países, como a Áustria ou a República Checa, que, com esta prática, “atingiram sucesso nesta fase”.