É sem dúvida um dos rostos mais discretos (e tímidos) da equipa das Finanças. João Leão, 46 anos, natural de Lisboa, é secretário de Estado do Orçamento. A partir de 15 de junho terá a missão de suceder ao “Ronaldo das Finanças”, ou seja Mário Centeno, num dos piores momentos económicos e sociais da democracia portuguesa.
A prova de fogo virá já no próximo dia 19 quando tiver de apresentar, no Parlamento, o Orçamento Suplementar. Ontem foi visível a sua timidez: usou uma cábula para prestar algumas declarações aos jornalistas sobre a sua escolha para suceder a Mário Centeno. E ficou claro que também faz o discurso das contas certas, tal como o ministro cessante.
O ainda ministro das Finanças disse mesmo que Leão será “um fator de continuidade”. O sucessor de Centeno é, aliás, apontado como o principal rosto das polémicas cativações orçamentais (previstas mas não gastas) ao longo dos vários anos de consulado de Mário Centeno e tantas vezes contestado pelos ex-parceiros de esquerda e pela oposição de direita. É o “artificie das cativações” como lhe chamou uma vez Mário Centeno.
A primeira vez que colaborou com o Governo foi em 2009 ( com Fernando Medina no Executivo de José Sócrates). Mais tarde, foi diretor no Gabinete de Estudos e Estratégia do Ministério de Economia, de Álvaro Santos Pereira, no Executivo de Passos Coelho. João Leão é doutorado em economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).
É sem dúvida um dos rostos mais discretos (e tímidos) da equipa das Finanças. João Leão, 46 anos, natural de Lisboa, é secretário de Estado do Orçamento. A partir de 15 de junho terá a missão de suceder ao “Ronaldo das Finanças”, ou seja Mário Centeno, num dos piores momentos económicos e sociais da democracia portuguesa. A prova de fogo virá já no próximo dia 19 quando tiver de apresentar, no Parlamento, o Orçamento Suplementar.