O Presidente da República considerou que o número de novos casos registados nas últimas 24 horas eram um “alerta”. À margem do lançamento do livro “A cidade que não existia”, na Amadora, Marcelo Rebelo de Sousa recomendou ainda uma “avaliação permanente” às medidas anunciadas recentemente, que entrarão em vigor durante o estado de contingência, acrescentando que estas são as “consideradas possíveis e necessárias”.
"Estes números, apesar de tudo menos graves do que muitos outros por essa Europa foram, mas são números que são um alarme, são um alerta", disse, lembrando que os números registados hoje e ontem são “o dobro daquilo que estávamos, às vezes quase o triplo daquilo que estávamos há um mês, um mês e meio, dois meses, o que significa que a abertura na convivência social facilita naturalmente o crescimento da epidemia".
O chefe de Estado considerou, no entanto, que apesar de os números serem elevados o “fundamental” é que o número de internados, em unidades de cuidados intensivos e não só, e o número de óbitos estejam controlados e que não ultrapassem as “tais linhas vermelhas de que o Governo também fala”.