O Presidente da República e recandidato ao cargo sublinhou, esta quinta-feira, que a decisão do Governo de encerrar todas as escolas de imediato é justificada por novas circunstâncias, apontando a propagação da "variante britânica" do novo coronavírus como fator principal.
"A minha reação é a de entender que há um conjunto de circunstâncias novas que justificam a decisão do Governo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no final de uma visita às instalações do grupo Salvador Caetano em Vila Nova de Gaia.
Para o chefe de Estado, o período de encerramento por 15 dias, decidido pelo Executivo, é “nitidamente para tentar encontrar um equilíbrio entre a necessidade de fechar devido à progressão acelerada da pandemia e a preocupação de não estragar o ano letivo".
“Como quem diz: daqui a quinze vamos ponderar. E faz sentido, porque o estado de emergência vai ser renovado certamente dentro de dias por 15 dias, portanto, faz sentido que coincida, 'grosso modo', esta medida com a medida da renovação", acrescentou.
Sobre as condições para o regresso ao ensino à distância, o Presidente defendeu que “cada caso é um caso. O ensino superior é um caso que está em avaliação, a situação no pré-escolar e nalguns ciclos do básico é uma, noutro ciclo do básico, o terceiro, e no secundário poderá ser outra".