Mayan ataca Marcelo no encerramento de campanha e fala em “onda liberal” no domingo

Optimismo, sonhos, e a “força do amor” marcam discurso de encerramento do candidato liberal… sem esquecer as duras críticas ao Presidente.

Mayan ataca Marcelo no encerramento de campanha e fala em “onda liberal” no domingo

O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves encerrou a campanha no Porto, num comício online, e no seu discurso não poupou críticas a Marcelo Rebelo de Sousa.

“Nos últimos cinco anos o partido socialista contou com um cúmplice de peso no caminho para o empobrecimento”, disse. “O aliado foi Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente que alinhou nas narrativas socialistas, aderiu a pactos de silêncio e na hora de escolher, escolheu sempre estar ao lado do Governo, basta ver os apoios que tem dentro do PS para se perceber que Marcelo é mesmo o candidato dos donos de isto tudo, do grande centrão de interesses”, acrescentou.

Mayan continuou com o Presidente na mira e prosseguiu nas críticas. “O resultado é triste, se for eleito Marcelo arrisca-se a terminar o seu mandato como Presidente do país mais pobre da União Europeia. É essa a marca que não se importa de deixar para a história”, afirmou, acrescentando que não queria essa herança.

“Quero ajudar a construir um Portugal liberal, humanista, tolerante, onde o mérito conta, onde a coragem vale, onde a responsabilidade é sinónimo de confiança. Quero um Portugal com iniciativa que não esteja condenado a ser o último de pelotão europeu”, sublinhou.

O candidato lembrou que a sua candidatura foi apontada por muito como a grande surpresa das eleições, “dizem que fomos uma lufada de ar fresco”, mas disse que preferia acreditar que será responsável por “uma enorme onda liberal no próximo domingo”. “Estou cada vez mais convencido disso”, declarou.

“Há cada vez mais gente a não aceitar esta lógica de um país, dois sistemas e domingo vai haver uma onda liberal”, insistiu.

Para Mayan, a sua candidatura mostrou que “há um caminho diferente para quem não se revê no calculismo de Marcelo, não acredita nos projetos fracassados da esquerda e não aceita dar o seu voto a quem passou a campanha inteira a pôr portugueses contra portugueses”.

O liberal afirmou ter um sonho “onde cabem milhões de portugueses e todos os outros que escolheram Portugal para serem felizes” e lembrou: “Hoje mais do que nunca não podemos ter medo de falar da força do amor”.

Por último, apelou ao voto na sua candidatura, com a espécie de mantra que tem acompanhado não só esta campanha às presidenciais, mas também a anterior do Iniciativa Liberal às eleições legislativas. “Nada muda se continuarmos a voltar igual”.