Depois do isolamento devido à covid-19, António Costa retoma agenda política amanhã

Durante os sete dias de isolamento, António Costa, que foi reeleito nas eleições legislativas de dia 30 de janeiro, esteve impedido de comparecer presencialmente na audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, na passada quarta-feira.

O primeiro-ministro António Costa vai retomar, esta terça-feira, a sua agenda presencial depois de ter cumprido um período de sete dias de isolamento por ter testado positivo à covid-19 no dia 1 de fevereiro. Esta notícia foi confirmada hoje por uma fonte do Governo à agência Lusa. 

Durante os sete dias de isolamento, António Costa, que foi reeleito nas eleições legislativas de dia 30 de janeiro, esteve impedido de comparecer presencialmente na audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, na passada quarta-feira.

No final da reunião, que decorreu por videoconferência, o chefe de Estado comunicou numa nota oficial que, "na sequência das eleições legislativas de 30 de janeiro, ouvidos, nos termos constitucionais, os partidos políticos representados na nova Assembleia da República, e tendo em conta os resultados eleitorais, comunicou ao doutor António Costa, secretário-geral do PS, a sua intenção de o indigitar como primeiro-ministro do XXIII Governo Constitucional, a qual será formalizada depois do apuramento dos votos dos círculos eleitorais da Europa e de fora da Europa".

António Costa deverá, segundo a Lusa, apresentar a Marcelo Rebelo de Sousa os nomes para o seu futuro Governo entre os próximos dias 22 e 23, prevendo-se que o seu novo executivo seja empossado entre 23 e 24 deste mês.

De acordo com o artigo 187.ª da Constituição da República Portuguesa, "o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais".

O PS de Costa venceu as eleições legislativas com maioria absoluta, ao obter 41,7% dos votos e 117 dos 230 deputados em território nacional. De notar que ainda falta atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração.