O candidato à liderança do CDS Nuno Melo não poupa críticas à resolução do Governo de extinguir o SEF e pede mesmo que essa decisão seja reavaliada, “no momento em que a maior vaga de refugiados se dirige à União Europeia”.
Para Nuno Melo, “o SEF tem sido exemplar no profissionalismo e no tratamento das pessoas que fogem da guerra na Ucrânia” e considera um “erro colossal, mais um que os socialistas se preparam para executar na política de Segurança”, a extinção do organismo.
O centrista sublinhou que neste contexto “de grave incerteza na segurança externa, enorme pressão dentro da União Europeia e na sua fronteira externa, e de uma política de vizinhança de enorme risco” a extinção do SEF é “um erro trágico, quer do ponto de vista simbólico quer do ponto de vista operacional” que o CDS “combaterá firmemente”.
Nuno Melo lembrou ainda que se trata de um “serviço altamente especializado, reconhecido internacionalmente e composto por profissionais briosos e competentes que não se podem confundir com atos criminosos que terão sido cometidos por uma inexpressiva minoria, que deve ser exemplarmente punida”.