Pela primeira vez, desde que começou o conflito militar na Ucrânia, o Presidente do Estados Unidos, Joe Biden, recorreu ao termo “genocídio” para definir as atrocidades que estão a acontecer na Ucrânia.
O chefe de Estado norte-americano proferiu esta palavra – criada no contexto da segunda guerra mundial, com a exterminação dos judeus levada à cabo por Adolf Hitler – numa conferência durante a sua viagem a Iowa, no âmbito da luta contra a inflação que já está a atingir os Estados Unidos.
"O orçamento familiar ou a capacidade de abastecimento de combustível, nada disso deve depender de um ditador declarar guerra e cometer genocídio no outro lado do mundo", vincou Joe Biden.
O Presidente ainda acusou Vladimir Putin, homologo russo, de ser um “criminoso de guerra”. “Temos de continuar a fornecer à Ucrânia as armas de que eles precisam para continuar”, notou.
Biden ainda destacou o massacre em Bucha, ao sublinhar que é necessário recolher detalhes sobre os ataques russos na Ucrânia para que haja provas suficientes para existir “um julgamento sobre crimes de guerra”.