Portugal disse o primeiro adeus convincente às máscaras, o Brasil deu um ‘oi’ ao regresso do Carnaval. Já se respira de outra forma e uma passagem pelo centro comercial tornou-se por estes dias uma espécie de experiência sensorial. Após um mistério que conseguiu durar mais do que muitas novelas de sucesso, já todos discutiram a surpresa (positiva ou negativa) de ver pela primeira vez determinado rosto na totalidade.
Mas o mês de maio promete dar as boas-vindas da melhor forma, antecipando desde já um verão prometedor, com o regresso dos Santos Populares e dos festivais, até para os que dispensam as sardinhas ou para aqueles que não gostam da ideia de estar em modo sardinhas enlatadas.
Deixar a máscara em casa e milésimos de segundo depois perceber que não será necessário voltar atrás tornou-se uma das sensações em destaque na última semana, talvez comparável àquela que sentimos quando não acertamos a hora do relógio e percebemos entretanto que ainda temos tempo para nos atrasarmos novamente.
Com os dias maiores e o bom tempo à espreita, é agora hora de celebrar as mães – seja amanhã, no último domingo de maio ou no dia da Imaculada Conceição, a 8 de dezembro. A parte boa é que a comemoração da data não implica necessariamente atrasos, uma vez que é sempre momento de o fazer.
Também é tempo de assinalar o Dia do Trabalhador, que neste 1.º de Maio conta 136 anos desde que cerca de 500 mil trabalhadores correram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos. Feriado nacional em Portugal apenas desde o 25 de Abril de 1974, o 1.º de Maio começou a ter impacto, cá e no mundo, após a manifestação de Chicago.
O dia 1 de maio é ainda data histórica noutras áreas, do desporto à política, registando a morte do campeão brasileiro Ayrton Senna (1994), no Grande Prémio de San Marino, ou a adesão de vários países à União Europeia (2004).