Concurso
O PCP considera que o Governo está a institucionalizar a precariedade nas Forças Armadas portuguesas com o anúncio da abertura de um concurso para praças em regime de contrato especial no Exército. Em comunicado, os comunistas questionam a abertura deste concurso, com duração de 14 anos, considerando que “suscita preocupações”.
“Depois de ter sido anunciado pela ministra da Defesa Nacional, em maio, a intenção da abertura de um quadro permanente de praças para o Exército e para a Força Aérea, não pode deixar de se questionar o motivo da não abertura das mesmas vagas para o quadro permanente”, refere o partido.
Futuro incerto
O enquadramento laboral dos militares no final dos contratos “merece preocupação” por parte do PCP, que alega não haver clarificação quando ao seu futuro. As Forças Armadas portuguesas, prosseguem os comunistas, deparam-se com “o problema da falta de efetivos” e este flagelo “não se resolve com medidas avulsas”.
Na ótica do partido, é necessário valorizar as carreiras dos profissionais da Forças Armadas portuguesas, a definição das carreiras e ainda salários justos.