O presidente do Chega acusou o PS e o PSD de entrarem na revisão constitucional por “taticismo político”.
“Esta é a revisão constitucional em que mais evidente fica o taticismo político dos nossos adversários: ninguém queria revisão constitucional e subitamente todos quiseram”, realçou.
Para Ventura, a razão do PS “é evidente”. “É a melhor forma de desviar a atenção de casos e escândalos que estavam e estão a afetar o Governo”, apontou.
Já o PSD, considerou, “só veio para este debate para tentar liderar o bloco à direita, porque percebeu que ia ficar entalado entre o PS e o Chega”.
André Ventura criticou também uma das propostas PSD que prevê a alteração do mandato do Presidente da República para um único de sete anos, em vez dos atuais dois de cinco anos. “Significaria que o Presidente, após eleito, passava a ser completamente irresponsável porque não se ia submeter novamente a sufrágio”, atacou, desvalorizando também propostas do PSD de criar um conselho de coesão territorial e geracional ou de extinguir o Representante da República por “não resolverem os problemas das pessoas”.