O presidente do Chega justificou, este sábado, a sua recandidatura à liderança do partido, prometendo levá-lo “ao que ele merece, a liderar um Governo de Portugal". André Ventura defendeu que o Chega é a "única cura" contra o "vírus mortal que é o socialismo".
"Tomei a decisão de me recandidatar, por entender que tenho condições nos próximos quatro anos para levar este partido ao que ele merece, a liderar um Governo de Portugal", afirmou na V Convenção Nacional do Chega, que arrancou na sexta-feira à noite em Santarém e termina no domingo.
“Só faz sentido recandidatar-me hoje [sábado] com o objetivo de melhorar em muito aquilo que atingimos”, acrescentou, definindo os "grandes objetivos" para o futuro:
"Vencer cada uma das eleições, mostrar que somos o principal partido português e, o teto me caia em cima da cabeça, se não havemos de ser um dia líderes do Governo de Portugal".
Para Ventura há que conquistar votos entre os abstencionistas, pois o Chega é a "única cura" contra o "vírus mortal que é o socialismo". "Essa cura tem de ser um Chega firme, um Chega forte e sem medo das palavras", sublinhou, acrescentando que o PS "estendeu um polvo enorme em Portugal" e que é que é como um vírus que "contaminou inclusive aqueles que o deviam combater".
Mas líder do Chega não atacou só o Governo e o PS, tendo feito duras críticas à oposição nomeadamente ao PSD.
“A oposição não tem feito de oposição, não tem feito o trabalho para que foi mandatada" e tem "medo, que só não está agora ainda mais próxima do PS porque há um partido que se chama Chega e ganharam um pouco de vergonha ao estarem tão próximos do PS", afirmou, sublinhando: "Nós nascemos com um projeto de Governo, com um projeto de poder alternativo".