O quinquagésimo aniversário do PS, assinalado esta quarta-feira dia 19 de abril, fica marcado por uma homenagem a Mário Soares e a Maria Barroso, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, que contou com a presença do primeiro-ministro e dos principais dirigentes nacionais socialistas.
Na homenagem a Mário Soares, António Costa evocou os valores do pluralismo, cosmopolitismo, luta pela liberdade e defesa da autonomia da esquerda democrática defendidos pelo mais histórico dos socialistas.
Ainda esta quarta-feira, dia da fundação do partido há cinquenta anos na Alemanha, haverá um jantar no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, que contará com a presença do ex-chanceler alemão Olaf Scholz, apelidado no comunicado do PS, sobre as comemorações do aniversário, como “nosso camarada” que “importantíssimo e decisivo apoio” à criação do partido portugues.
No mesmo jantar estará também presente, como convidado especial, Felipe González, “uma grande figura internacional, que felizmente ainda se mantém ativo”, “testemunha, em grande proximidade, do processo de fundação na clandestinidade e de afirmação política do PS a seguir ao 25 de Abril de 1974”.
Sublinhe-se que o PS apenas teve oito líderes: Mário Soares, Almeida Santos, Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres, Eduardo Ferro Rodrigues, José Sócrates, António José Seguro e António Costa,
Recorde um artigo publicado no i, há dez anos, sobre a fundação do PS, partido que pode gabar-se que dos seus oito secretários-gerais – Mário Soares, Almeida Santos, Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres, Eduardo Ferro Rodrigues, José Sócrates, António José Seguro e António Costa, saíram quatro primeiros-ministros, dois Presidentes da República e um líder da ONU.