O secretário-geral do PCP reagiu, este sábado, ao facto de o primeiro-ministro ter feito uma escala em Budapeste, na Hungria, quando viajava, numa aeronave da Força Aérea, para Chisinau, na Moldávia, para a II Cimeira da Comunidade Política Europeia.
Paulo Raimundo considera que a escala de António Costa, que não foi colocada na agenda, para assistir à final da Liga Europa ao lado do primeiro-ministro hungaro, Viktor Orbán, “não é normal” e quer mais esclarecimentos sobre o assunto.
"Sendo uma notícia, tem de ser esclarecida pelo primeiro-ministro, naturalmente", defendeu, no entanto, acrescentou: “Todos os problemas do país fossem esses".
A notícia da breve paragem em Budapeste para ver o jogo entre a Roma e o Sevilha foi avançada pelo Observador, na sexta-feira, que chamava a atenção para o facto de a escala não contar da agenda do primeiro-ministro que, quando questionado sobre o tema, não respondeu.
Já o Presidente da República adiantou ques estava a par dos planos de António Costa. “O primeiro-ministro ia para uma reunião internacional e entendeu que devia dar um abraço a José Mourinho [treinador da Roma]. Ele disse-me: ‘olhe, é um português que está envolvido, eu vou dar-lhe um abraço, pode ser que dê sorte’. E quase ia dando sorte”, disse, também na sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de um evento no Seixal.