Moedas faz balanço muito positivo de 2 anos de mandato em Lisboa

Autarquia destaca que muitos dos compromissos eleitorais ‘foram concretizados’ e que os projetos do executivo anterior socialista que estavam parados ‘foram desbloqueados’.

Assinalaram-se nesta semana dois anos das eleições autárquicas de 2021,  em que a coligação Novos Tempos, liderada por Carlos Moedas, conquistou a Câmara de Lisboa, após 14 anos de governação do PS na cidade.

Em jeito de balanço, o executivo municipal lisboeta destaca que, nestes dois anos de mandato, já muitos dos compromissos eleitorais a que Carlos Moedas se propôs «foram concretizados» e «muitos projetos que estavam parados do anterior executivo foram desbloqueados».

 «Tudo isto resulta de uma cidade mais participada, em que os lisboetas têm voz na tomada de decisão», resume o gabinete do presidente da CML.

O executivo liderado por Carlos Moedas enaltece a criação de um «estado social local», com foco no plano de saúde Lisboa 65+, que conta com a adesão de mais de 12 mil inscritos, bem como no apoio às pessoas em situação de sem-abrigo, com um investimento de cerca de 6 milhões de euros, e ainda a atribuição de casas e acompanhamento social para a reintegração de 400 pessoas em situação de sem abrigo com o programa Casa Primeiro.

Além do subsídio ao arrendamento acessível, no investimento à habitação são também destacadas a assinatura de 560 milhões de euros para esta área e a entrega de mais de 1300 chaves.

O município elenca igualmente o investimento no urbanismo, com o projeto para a Quinta do Ferro, bem como a redução do tempo de apreciação de projetos; na cultura, o programa Um Teatro em Cada Bairro; na mobilidade, a gratuitidade dos transportes públicos, com mais de 90 mil adesões, o reforço das bicicletas Gira, que passaram a ser gratuitas para quem tem passe Navegante; no ambiente, a implementação do Plano Geral de Drenagem e a mudança de lâmpadas para LED; na economia, o lançamento da Fábrica de Unicórnios, com 7 mil postos de emprego anunciados.

A autarquia sublinha ainda a organização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, que envolveu  mais de 3 mil trabalhadores, totalizando um investimento de 35 milhões de euros, com a conversão de um aterro sanitário no principal recinto do evento e a montagem de três recintos. l

joana.carvalho@nascerdosol.pt