Miguel Pinto Luz acusou o primeiro-ministro de prestar «falsas declarações» no Parlamento sobre a TAP. Em causa estão as declarações de António Costa no debate quinzenal ao referir que em 2015 «um Governo, já demitido, assinou uma carta de conforto que é um verdadeiro escândalo nacional», assente na ideia de que o Estado iria assumir as dívidas já depois da gestão do privado. «Foi isso que Miguel Pinto Luz assinou irresponsavelmente às três da manhã».
Na carta aberta o ex-secretário de Estado das Infraestruturas do PSD, defende que «o primeiro-ministro tem o direito de ser habilidoso e ardiloso», mas «não tem o direito de caluniar e adulterar a verdade».
Miguel Pinto Luz diz ainda que «preferia» que António Costa «corrigisse as suas palavras» no «formato que entender», «nem que seja às três da manhã», acrescentando que «a necessidade política justifica as acusações que fez».