Os Serviços Secretos portugueses estão em alerta desde os ataques terroristas do Hamas em Israel, sobretudo depois de terem tido conhecimento do apelo internacional à ‘guerra santa’, que chegou às mesquitas ilegais de Lisboa e da Margem Sul do Tejo. O Nascer do SOL apurou que as Secretas acionaram todos meios para a monitorização de elementos com ligações consideradas suspeitas e potencialmente perigosas e que se encontram em território nacional, designadamente na Grande Lisboa.
Debaixo da mira das secretas portuguesas estão palestinianos radicalizados e as autoridades têm tido a ajuda da comunidade muçulmana que nada se identifica com radicalismos. “São eles que denunciam os radicais que controlam a imigração ilegal e que lutam pelos dízimos oferecidos nessas mesquitas”, disse ao nosso jornal fonte das secretas. “Os muçulmanos que vivem há muito em Portugal, muitos dos quais nasceram já cá, têm de ir a esses locais de forma mais humilde, pois caso contrário são vistos como suspeitos de colaborarem com as autoridades portuguesas”, acrescentou a mesma fonte.
A par do reforço das ações de vigilância por agentes dos serviços de informações, e tal como o Nascer do SOL noticiou na sua última edição, o Ministério da Administração Interna intensificou também a segurança em todas as instalações israelitas em território nacional, designadamente a Embaixada e a residência do embaixador em Lisboa._Este reforço de segurança foi, aliás, confirmado esta semana pelo próprio ministro José Luís Carneiro.
A comunidade judaica em Portugal está centrada em três zonas, havendo várias fações de judeus. Lisboa, Cascais e Porto são os locais onde vivem mais portugueses de origem judaica e os serviços secretos também desenvolveram um trabalho de investigação para passar essas informações à PSP e GNR, que tratarão de ter uma atenção redobrada com essas comunidades, para precaver ataques de hipotéticos fundamentalistas.
Outra das preocupações das autoridades portuguesas, embora não exista nenhum alarme ou sinal de que vá haver qualquer atentado, diz respeito à localidade de Belmonte, um paraíso judaico em Portugal. ”O seguro morreu de velho, e Belmonte é um lugar histórico para os judeus portugueses e por isso as autoridades estão atentas a movimentos suspeitos”.