EUA e Israel discutem hipótese de pausas táticas

O primeiro-ministro israelita afirmou que esta é “uma grande batalha entre a civilização e a barbárie”

O presidente norte-americano discutiu esta segunda-feira com o primeiro-ministro israelita, a “possibilidade de pausas táticas” das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza para permitir à população civil palestiniana fugir dos combates.

Numa conversa telefónica, Joe Biden e Benjamin Netanyah discutiram a possibilidade “de pausas táticas para dar aos civis a oportunidade de abandonar em segurança as zonas de combates, garantir que a ajuda [humanitária] chega aos civis que dela necessitam e permitir a eventual libertação de reféns”, revela um comunicado da Casa Branca.  

Também esta segunda-feira, o chefe do executivo israelita afirmou que a destruição do movimento islamita palestiniano Hamas trará à Faixa de Gaza “um verdadeiro futuro” de “promessas e esperança”. Benjamin Netanyahu alertou ainda que, se o Médio Oriente cair no terror, a seguir será a Europa.

Durante uma reunião com diplomatas estrangeiros em Jerusalém, Netanyahu argumentou que a guerra de Israel contra a organização terrorista Hamas “não é uma batalha local” e que se o “Médio Oriente cair no eixo do terror, a Europa será a próxima”.

De acordo com o The Times of Israel, o primeiro-ministro israelita afirmou que esta é “uma grande batalha entre a civilização e a barbárie”, que “o eixo do terror é liderado pelo Irão” e inclui o Hamas, o Hezbollah “e seus outros capangas”. 

Neste sentido, indicou que uma aliança formada pelos parceiros do Irão quer devolver o Médio Oriente e o mundo “a uma era das trevas” e que procura “minar e inviabilizar qualquer progresso em direção à paz”. 

Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, mais de 10 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza desde que as Forças de Defesa de Israel iniciaram a sua campanha de resposta aos ataques terroristas de 7 de outubro contra Israel que deixaram quase 1.400 mortos e mais de 240 pessoas raptadas.

As informações divulgadas pelo Hamas, organização considerada terrorista pela União Europeia (UE), EUA e Reino Unido, não foram confirmadas de forma independente.