O líder do Chega, André Ventura, à saída do encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apontou um possível período, que está em cima da mesa, para a realização das eleições antecipadas e excluiu um dos possíveis cenários que tem sido referido: o de um primeiro-ministro interino.
André Ventura, em declarações aos jornalistas, avançou que “dentro deste quadro de que vamos ter dissolução do parlamento e novas eleições, nós [Chega] aceitamos qualquer solução que garanta que temos meios orçamentais para começar o ano”.
Além disso, Ventura pretende que se tenha “rapidez suficiente para não deixar o país num marasmo político que não interessaria a ninguém”.
O líder do Chega completa ainda que o “PS terá de fazer o seu congresso de eleição, cenário e que tem de ter algum tempo para escolher o sucessor, o que é compreensível”.
No que toca a eleições antecipadas, André Ventura nota que tendo em conta este quadro, serão marcadas entre “meados de fevereiro e início de março”.
O Chega é o sexto partido a ser ouvido por Marcelo Rebelo de Sousa e, até agora, todos explicitaram a necessidades de haver eleições antecipadas o mais cedo possível.