O Governo decidiu, no ano passado, alterar a imagem institucional. A mudança faz parte da evolução, é certo, mas há mudanças que podem ser consideradas um retrocesso.
O resultado final, apresentado pelo Studio Eduardo Aires e aceite pelo Governo de António Costa, tem sido polémico, tanto pela qualidade do símbolo em si, como pelo valor que foi pago (74 mil euros).
Ao Polígrafo, o gabinete do primeiro-ministro descreveu a equipa de Eduardo Aires como «a mais qualificada, integrando especialistas reconhecidos em várias áreas da comunicação visual, e um portefólio de trabalhos notáveis». Mas parece que, desta vez, a obra final não corresponde à capacidade de tão ilustre equipa e deixa no ar a contradição de solicitar a renovação do símbolo a uma empresa cujo líder afirmou, em 2015, que não se revia na bandeira de Portugal.
As reações nas redes sociais e entre comentadores como José Miguel Júdice (compara-o a um «semáforo estragado») variam entre a ridicularização e a indignação. E já há uma petição pública a favor do seu abandono imediato subscrita por mais de 10 mil pessoas.