O Ministério da Saúde, da Faixa de Gaza, divulgou um relatório, esta segunda-feira, onde diz que, devido à ofensiva israelita, já morreram mais de 18 mil pessoas e outras 49.200 ficaram feridas.
O órgão, controlado pelo Hamas, estima que o número de mortos seja de 18.007 – onde 70% são mulheres e crianças – e pelo menos 42.229 feridos.
No relatório divulgado, o ministério voltou a alertar para a situação drástica que o sistema de saúde, no enclave, está a ultrapassar. Já se registaram quase 300 mortes entre o pessoal médico, mais de 300 feridos e, atualmente, existe uma ocupação de camas de 276%, sendo que, 233 dessas camas são em cuidados intensivos.
Tem se registado também um aumento de doenças, com mais de 325 pessoas afetadas por infeções, entre outras doenças como as respiratórias.
Já deixaram de funcionar mais de 50 centros de saúde, desde o início da ofensiva, mais concretamente 20 hospitais e 46 centros de saúde, sendo que também, mais de 100 ambulâncias ficaram fora de serviço, por ataques ou falta de combustível.
“Os profissionais de saúde fazem o que podem face à falta de medicamentos, à escassez de água e combustível ou à ausência de segurança” lê-se no relatório divulgado.
A crescente pressão sobre os centros de saúde em zonas onde chegam milhares de deslocados, especialmente no sul da Faixa, a falta de pessoal médico e as dificuldades também das organizações humanitárias em apoiar o sistema de saúde de Gaza agravam a situação, segundo o ministério