O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho adiantou, esta terça-feira, que a demissão de António Costa fica a dever-se a “indecente e má figura” e apelou a uma mudança política nas eleições legislativas de 10 de março.
“Espero que o país saiba identificar no atual governo que está a cessar funções responsabilidades graves na situação a que o país chegou. Suficientemente graves para que o primeiro-ministro tenha sido o único que eu tenho memória que se tenha sentido na necessidade de apresentar a demissão por indecente e má figura”, afirmou o antigo presidente do PSD, à entrada do tribunal, onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP.
Passos Coelho aproveitou ainda a ocasião para manifestar o seu desejo de mudança no país, deixando, porém, o aviso de que as situações “não melhorarão sem dedicação, esforço e algumas condições para que isso possa ocorrer”.