Portugal rejeita “ideias líricas” de ilha em proposta israelita acabar com a guerra

Hoje, os ministros dos Negócios Estrangeiros palestiniano e israelita foram recebidos pessoalmente pelos homólogos europeus.  

O ministro português dos Negócios Estrangeiros rejeitou esta segunda-feira as “ideias líricas” para a paz em Gaza apresentadas pelo seu homólogo israelita. 

“Aquilo que o ministro israelita [dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz] nos apresentou foi um plano – que não é de transferência da população de Gaza -, para a criação de uma ilha que permitiria, a três ou quatro quilómetros da costa de Gaza, criar uma plataforma logística para a paz, uma plataforma logística que alimentaria tanto Israel como Gaza”, declarou João Gomes Cravinho, em declarações aos jornalistas, em Bruxelas.  

Hoje, os ministros dos Negócios Estrangeiros palestiniano e israelita foram recebidos pessoalmente pelos homólogos europeus.  

Em conversa com o ministro israelita, Gomes Cravinho indicou ter dito que “não vale a pena trazer ideias líricas sobre o futuro de paz e harmonia se não houver disponibilidade no imediato [de Telavive] para trabalhar para o reconhecimento dos direitos palestinianos, que estavam inteiramente ausentes” do plano apresentado.