De acordo com os resultados eleitorais, do domingo passado, onde os portugueses foram chamados às urnas para votar num novo governo, o parlamento português irá contar com menos deputadas, na próxima legislatura. Foram eleitas, a 10 de março, 76 mulheres, que vão ocupar 33,6% dos 226 mandatos já atribuídos.
Mesmo depois de revista a lei da paridade, em 2019, que estabelece em 40% a percentagem mínima de cada um dos sexos nas listas eleitorais, tanto o resultado das legislativas deste ano, quanto o de 2022, ficaram longe do previsto.
Em 2022 tinham sido eleitas 85 mulheres, que representavam 37,0% do parlamento, um valor superior ao da próxima legislatura, que irá contar com 76 mulheres, que vão ocupar vão ocupar 33,6% dos 226 mandatos já atribuídos.
Os relatórios provisórios, das legislativas, divulgados no domingo pelo Ministério da Administração Interna, referem que, para além do Pessoas Animais Natureza (PAN), que elegeu como única deputada, Inês Sousa Real, o Bloco de Esquerda (BE), é o partido com maior representatividade feminina, tendo elegido três mulheres, entre os cinco mandatos conquistados (60%), seguido do Partido Socialista (PS), com 30 mulheres, entre os 77 deputados (39%).
Juntos, o Partido Social Democrata (PSD) e o CDS-PP, elegeram 79 deputas, 24 dos quais mulheres (30,1%), e a bancada parlamentar do Chega será ocupada por 13 deputadas (27,1%).
Três dos oito deputados da Iniciativa Liberal (IL) são mulheres (37,5%), enquanto o Partido Comunista Português (PCP) e o Livre elegeram, igualmente, uma mulher entre os quatro mandatos conquistados.