O líder do Chega, André Ventura, afirmou, esta quarta-feira, que os resultados provisórios do partido nos círculos da Europa e Fora da Europa são históricos e admitiu que “ Os emigrantes conhecem as razões do fracasso e revoltaram-se com justiça e firmeza para mudar”.
O deputado disse ainda que a saída do parlamento, do ex presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, é “o símbolo da vitória” do Chega, “sobre a arrogância e a cegueira ideológica”.
“Os eleitores deram uma mensagem clara, que não o querem no Parlamento. Livraram-nos do ativo tóxico do socialismo” rematou.
O dirigente do Chega reconhece que Luís Montenegro será indigitado primeiro-ministro, e saudou a nova composição do parlamento: “A esquerda e a extrema esquerda foram derrotadas. Esta maioria não pode ser desperdiçada”.
“Esta Assembleia da República será histórica”, prosseguiu André Ventura, que conta com 50 deputados do chega no Parlamento. “As reformas cruciais terão luz verde sem acordo da esquerda. Temos oportunidade de fazer mudanças fundamentais”, admitiu.
“Os portugueses ignoraram a intoxicação de que o espaço público foi alvo. Votaram pela mudança”, concluiu o líder do Chega.