O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, afirmou, esta quinta-feira, no debate do programa do XXIV Governo Constitucional, no parlamento, que contas públicas equilibradas é uma condição imprescindível da governação.
“Este é um programa ambicioso, mas realista. Assente num princípio basilar, que não é um fim em si mesmo, mas uma condição imprescindível da governação: contas públicas equilibradas” explicou o governante.
Miranda Sarmento avisou ainda que o “excendente orçamental de 2024 não deve criar falsas ilusões de prosperidade nem alimentar a ideia de que todos os problemas podem ser imediatamente solucionados”.
O ministro com a tutela das Finanças relembrou que “o equilíbrio orçamental e a redução da dívida publica são uma condição fundamental para um desenvolvimento económico e social sustentável”, algo que é garantido pelo programa apresentado pelo Governo.
Para o governante, o excedente do ano passado apenas foi obtido num contexto de inflação e “com impostos máximos e serviços públicos mínimos”.
Joaquim Miranda Sarmento indicou que uma economia com maior produtividade e competitividade irá permitir um maior crescimento e, consequentemente, uma redução da carga fiscal das famílias e das empresas.
“O maior problema que Portugal enfrenta é o fraco crescimento económico destes últimos 25 anos”, explicou o membro do executivo, que estima que entre 2000 e 2024 a economia portuguesa cresceu, em média, 0,7% ao ano.