Privatização da TAP depende de manter ‘hub’ e rotas estratégicas

Montenegro disse ainda que o Governo pretende replicar o que aconteceu em 2015

O primeiro-ministro reiterou esta quinta-feira que, sem estar garantida a manutenção do ‘hub’ da TAP em Portugal e a operação de rotas estratégicas para o país, o Governo “tomará em mão a operação” da companhia aérea.

Luís Montenegro assegurou, como já tinha feito na passada sexta-feira, que, embora a visão do Governo para a TAP “seja a de privatização, de gestão privada e de capital privado”, o executivo não o fará sem ver garantidas estas duas condições.

“Não vamos fazer uma privatização só porque temos uma conceção de que o mercado funcionava melhor e a empresa também, se ela fosse privatizada”, afirmou o líder do Governo em debate na Assembleia da República.

Montenegro disse ainda que o Governo pretende replicar o que aconteceu em 2015, quando a TAP foi privatizada, disse, citado pela agência Lusa, “tomando as garantias que são necessárias”. Para o primeiro-ministro essa operação acautelou o interesse público e estratégico de Portugal na TAP.