O Presidente da República apelou, esta quinta-feira, à mobilização coletiva para o combate à pobreza.
“Neste 17 de outubro de 2024, em que ao fenómeno estrutural da pobreza se somam as guerras em curso, as alterações climáticas e as migrações enquanto fatores globais de risco, falar da erradicação da pobreza, realidade que atinge quase dois milhões de compatriotas, implica falar de maior ambição e também de mais empatia”, defende Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no site oficial da Presidência da República, neste dia em que se assinala o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, instituído por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992.
Neste sentido, a nota refere ainda que é preciso compreender que “a pobreza envolve mais do que a falta de recursos financeiros” e desconstruir “mitos e preconceitos que obstaculizam a ação e promovem a sua invisibilidade”.
“A pobreza promove desigualdades, limita o acesso à educação, à saúde, à cultura, inibe a participação cívica na tomada de decisões” e “tem um alcance que perdura durante gerações”, diz ainda Marcelo, acrescentando que “mobilizar Portugal contra esta realidade é afirmar a nossa vontade de a combater com estratégia política e humanista”, acrescenta.
Por sua vez, sobre a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, referindo os “objetivos mensuráveis até 2030, nomeadamente retirar 660 mil pessoas da situação de pobreza”, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que “exige ação e mobilização social e política, para já não falar de financiamento e coordenação”.