António Costa foi confrontado, este sábado, com as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre o facto de serem felizes sem o saberem, na sua relação de chefe de Estado e chefe de Governo.
Na passada quarta-feira, o Presidente da República referiu-se aos oito anos de coabitação com o anterior primeiro-ministro, António Costa, como um tempo que, “comparado com o que vinha por aí”, será recordado como de “felicidade relativa”.
“Dizia muitas vezes a um governante com o qual partilhei quase oito anos e meio de experiência inesquecível: um dia reconhecerá que éramos felizes e não sabíamos. Era tudo relativo, era uma felicidade relativa, mas, comparado com o que vinha por aí, era uma felicidade”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Desafiado a comentar as palavras do chefe de Estado, o ex-primeiro-ministro respondeu: “Eu tendo a ser feliz, sempre”.
António Costa falava aos jornalistas na Fundação Calouste Gulbenkian, à margem da sessão evocativa do centenário de Mário Soares. A seu lado estava, curiosamente, Marcelo Rebelo de Sousa.
