O presidente do PS, e agora líder interino do partido, considera que o “normal” será o Presidente da República indigitar Luís Montenegro como primeiro-ministro e garantiu a Marcelo Rebelo de Sousa que os socialistas não aprovarão qualquer iniciativa que obste a isso, como uma moção de rejeição.
No entanto, ainda após a audiência em Belém, Carlos César fez questão de sublinhar que essa posição, em nome da estabilidade política, não significa que o PS subscreve o programa do Governo, mas sim que “subscreve o entendimento dos portugueses”.
Sobre o seu partido, Carlos César defendeu que o foco deve ser nas autárquicas para ter uma vitória, capaz de reafirmar o PS como alternativa à AD.
Para o líder interino do PS, o próximo secretário-geral do partido deve ser o “motor” de uma reflexão interna, que não deve levar o PS a inclinar-se para a direita, nem a “guinar” à esquerda, mas sim aproximar-se dos “desejos dos portugueses”.
Questionado sobre a próxima liderança parlamentar, uma vez que Alexandra Leitão, que assumia o cargo na legislatura anterior, será candidata à câmara de Lisboa, Carlos César admitiu que já tem uma ideia, mas não quis adiantar nomes.