Parlamento discute e vota hoje nova proposta de alteração da lei de estrangeiros

Proposta, do PSD e do CDS, mantém o prazo de dois anos de residência válida para pedir o reagrupamento familiar.

Os deputados da Assembleia da República debatem e votam, esta terça-feira,  uma nova versão da Lei dos Estrangeiros, após o chumbo do Tribunal Constitucional à proposta anterior.

Apresentada pelo PSD e CDS, a proposta mantém o prazo de dois anos de residência para pedir reagrupamento familiar, mas permite a redução para um ano se houver coabitação prévia entre cônjuges no país de origem.

Na nova versão é também alargado o pedido imediato de reagrupamento a maiores incapazes a cargo do imigrante e aos pais dos seus filhos, medida já prevista para menores.

Profissionais altamente qualificados e titulares de autorização de residência para investimento continuam dispensados de prazos.

Na segunda-feira, o ministro da Presidência admitiu alterações ao documento até à votação.

O PS propõe eliminar prazos para menores, cônjuges e dependentes, e quer que a regra geral passe a ser um ano.

O Chega condiciona o apoio à exigência de cinco anos de descontos para acesso a apoios sociais. Já a Iniciativa Liberal anunciou que votará a favor, considerando que a proposta responde às exigências do Tribunal Constitucional.