Passos diz estar convicto de que não cometeu qualquer irregularidade, justificando ser impossível provar que não recebeu uma dada quantia. "Só posso apresentar a minha declaração de rendimentos, onde isso não consta, e acrescentar que não passei quaisquer recibos respeitantes a essas datas. Quanto ao resto, tem de ser a Procuradoria-Geral da República (PGR) a investigar, pois eu não posso fazer mais nada", diz.
O pedido de Passos esbarra, porém, com a impossibilidade de investigar crimes que já terão prescrito, como lembrou ontem a Procuradoria-Geral da República, na nota em que anunciou o arquivamento do inquérito aberto a partir de uma denúncia anónima. "Está legalmente vedado ao Ministério Público proceder a investigação com a finalidade de tomar conhecimento sobre a veracidade ou não dos factos constantes da denúncia", explicou o gabinete de Joana Marques Vidal.
Entretanto, a antiga administração da Tecnoforma marcou para hoje uma conferência de imprensa.
Leia mais na edição impressa do SOL, já nas bancas