Santana Lopes. “Nem enfant, nem terrible”

Santana elogia Marcelo e admite que a legislatura pode não chegar ao fim 

"Nem enfant, nem terrible". Santana Lopes garante que tirou "lições de vida", aprendeu com "os erros" e está no combate pela liderança do PSD "calmo e sereno".

Na primeira entrevista que deu, após o lançamento da candidatura, na TVI, Santana Lopes assumiu "o legado de Pedro Passos Coelho" e evitou críticas a Rui Rio.

"Tanta coisa que nos une, somos do mesmo partido, temos a mesma ideologia. Isto não é a guerra do Vietname".

Santana não deixou, porém, de afirmar que o partido não precisa de "um líder crispado, um líder que tenha dificuldade em falar com as pessoas".   

Os maiores elogios foram para Marcelo Rebelo de Sousa. "Um grande Presidente". Santana admite que alguns militantes "gostariam de o ver mais distante do governo", mas compreende que "o Presidente da República não pode ser oposição ao governo".

Se for o próximo líder do PSD, Santana garante que terá "uma colaboração exemplar" com Belém. 

O grande objetivo é vencer as próximas legislativas. Santana admite que o governo pode não cumprir os quatro anos da legislatura e, ao contrário de António Costa, que tem de "andar a construir a maioria todos os dias", promete apresentar "uma alternativa sólida e coerente". 

Até lá, o candidato promete que, se for eleito, chamará "novos protagonistas" para este novo ciclo do "PPD/PSD".