PSD. Rangel defende que moção de Rio não deve ser feita por voto secreto

Eurodeputado do PSD considera que as votações das moções de confiança e censura resultam de um juízo político. 

O eurodeputado do PSD Paulo Rangel considerou esta quinta-feira que o voto na moção de confiança para a direção de Rui Rio no conselho nacional, que decorre no Porto, não deve ser feito por voto secreto. 

Em declarações às televisões, Rangel insistiu que os conselheiros nacionais estão a representar os militantes e que tanto uma moção de confiança como de censura "é um juízo político", lembrando a forma de votação destas propostas no Parlanento, sem espaço para voto secreto.

Mais uma vez, Paulo Rangel considerou que o líder do PSD se deve manter na liderança: "Acho que não se devia interromper um mandato", defendeu o eurodeputado.

Antes, o ex-presidente do Parlamento Mota Amaral manifestou-se contra o voto secreto da moção porque se deve votar de "cabeça levantada" e "cara destapada".

Se a moção de confiança for aprovada, Rui Rio vence a batalha e o seu adversário, Luís Montenegro, terá de deixar cair o desafio de eleições diretas e congresso extraordinário. Caso contrário, a direção do presidente do PSD cai e Rui Rio é obrigado a abrir caminho a eleições diretas.