O grande erro do PSD

O crescimento de Ventura é explicável pelo papel cada vez mais importante que a extrema-esquerda, e sobretudo o BE, tem tido na política portuguesa. 

A queda da economia vai ser catastrófica. Vamos ter problemas como nunca tivemos. 

A esquerda vai ter campo aberto para protestar, para se manifestar na rua, e muito provavelmente haverá distúrbios.

Antecipando isso, António Costa quer negociar o próximo Orçamento com o PCP e o BE.

Ou seja: quer encostar de novo o PS à extrema-esquerda. 

E esse vai ser mais um presente para André Ventura.

O crescimento de Ventura é explicável pelo papel cada vez mais importante que a extrema-esquerda, e sobretudo o BE, tem tido na política portuguesa. 

De há muito que a agenda política vem sendo liderada por Catarina Martins e seus pares, e isso não poderia deixar de ter consequências. 

A despenalização do aborto, a liberalização das drogas leves, as salas de chuto, o casamento homossexual, as mudanças de sexo, a eutanásia, etc., foram avançando quase sem oposição. 

O feminismo radical ganhou terreno, entrando-se numa autêntica ‘guerra dos sexos’.

A família tradicional foi desincentivada e mesmo ridicularizada. 

O amor à terra e ao país, o orgulho patriótico, foram execrados e vistos como crimes.

A história de Portugal foi reescrita, diabolizando-se os Descobrimentos, palavra que foi banida dos dicionários,proibindo-se um museu que os recordava e derrubando-se estátuas de figuras a eles ligadas. 

Defendeu-se a devolução de peças dos nossos museus às ex-colónias.

Exigiu-se uma política de imigração de portas escancaradas, sem limites nem controlo.

A palavra ‘racismo’ passou a usar-se a propósito de tudo e de nada, apresentando-se os portugueses como um povo racista.

Ora, o Partido Socialista colaborou ativamente nesta revolução, dada a sua estratégia de acordos à esquerda, e o PSD e o CDS não quiseram fazer-lhe frente.

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