Marcelo quer 100 mil participantes na Web Summit em 2022, mais 60 mil do que este ano

A edição deste ano, que começou na segunda-feira e terminou esta quinta-feira, juntou cerca de 43 mil pessoas de 128 países. O chefe de Estado lembrou que a cimeira do ano passado, em plena segunda vaga da pandemia de covid-19, foi em formato digital, “mas o digital não é a mesma coisa”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta quinta-feira, durante o discurso de encerramento da Web Summit, que quer 100 mil pessoas a praticar na cimeira tecnológica em 2022 – mais 60 mil do que este ano e mais 30 mil do que no período antes da pandemia, em 2019.

“Temos de enfrentar o futuro. No próximo ano temos de ser 100 mil, acima dos 70 mil de 2019”, disse.

A edição deste ano, que começou na segunda-feira e terminou esta quinta-feira, juntou cerca de 43 mil pessoas de 128 países. O chefe de Estado lembrou que a cimeira do ano passado, em plena segunda vaga da pandemia de covid-19, foi em formato digital, “mas o digital não é a mesma coisa”.

“Estamos a construir o novo ciclo: há o antes e depois da pandemia. É tempo para a esperança”, frisou, instando os participantes a “lutar por serviços de saúde, pela recuperação económica, inclusão social e transição digital”.

Em palco, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ainda que “temos de recuperar e lutar pela ação climática” e “não apenas trabalhar, mas trabalhar depressa”. “Devemos lutar por mais e mais depressa”, rematou.

O Presidente da República admitiu que ficou “feliz” pelo “acordo sobre as florestas” alcançado na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), em que os líderes mundiais acordaram deter a desflorestação até 2030 para combater as alterações climáticas.

Para a despedida, deu um abraço a Paddy Cosgrave, cofundador da Web Summit, e agradeceu-lhe pela sua “coragem” e “resiliência”.

"Foi um ano difícil, obrigada", disse. "Esta é a tua casa".