A vida de Costa e de Rio

António Costa ou Rui Rio: um deles será o próximo primeiro-ministro de Portugal. Apesar de um perfil diferente, as carreiras políticas são bastante idênticas: resistência ao Regime, associativismo estudantil e edilidade. Partilham, também, a ausência dos irmãos que perderam para a morte.

Costa, filho de dois intelectuais anti-regime, já era de esquerda antes de nascer, e não chegou a conhecer a irmã mais velha, que morreu um ano antes. Com 17 anos formou a primeira geringonça para o Conselho Diretivo do Liceu Passos Manuel. Rio gosta de lampreia à bordalesa e só não foi federado de hóquei porque o pai não o deixou. Quase foi preso pela PIDE, foi educado de forma rígida e viu morrer um irmão mais novo quando tinha oito anos.

Um filho das letras, outro filho dos números. Um de ascendência goesa, outro com influências germânicas. Um formado em Direito, outro formando em Economia. Um esquerdista aguçado, outro social-democrata. Ambos autarcas de prestígio: cada um na cidade que os viu nascer.  António Costa e Rui Rio são os atuais pais das duas maiores famílias portuguesas – o Partido Socialista e o Partido Social Democrata – e um dos dois irá governar o país depois do próximo dia 30 de janeiro.

O i recorda-os do berço, passando pela escola, pela adolescência, pelo início da vida adulta e pelas conquistas políticas. 

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