Joacine Katar Moreira diz que “não foi só o medo da extrema-direita que deu a maioria ao PS”

Antes de se expressar quanto ao vencedor das eleições legislativas, Joacine começou por deixar uma mensagem na sua página: “Vocês vão sentir a minha falta. Mas qualquer coisa mandem-me um email”. 

A agora ex-deputada não inscrita da Assembleia da República, Joacine Katar Moreira, recorreu à rede social Twitter para comentar os resultados das eleições legislativas que deram a vitória, com maioria absoluta, para o PS de António Costa. 

Antes de se expressar quanto ao vencedor, Joacine começou por deixar uma mensagem na sua página: "Vocês vão sentir a minha falta. Mas qualquer coisa mandem-me um email". Depois fez alusão ao resultado do Chega, ao considerar que "Portugal premiou racistas em vez de os punir nestas eleições". 

Mais tarde, a ex-deputada do Livre disse que "não foi só o medo da extrema-direita que deu a maioria ao PS", mas sim "o medo do embrutecimento da vida das pessoas, o aumento das dificuldades, as privatizações, o ataque ao SNS e à escola pública" que "a direita representava".

E por isso, para Joacine, o PS não pode falhar na promessa que António Costa tanto apelou sobre o aumento do salário mínimo nacional até ao final da legislatura, em 2026, uma vez que muitos eleitores depositaram a sua confiança no líder socialista, para conseguir elevar o seu nível de vida. 

"Costa/PS não pode falhar no aumento do salário mínimo para os 900 euros até final desta legislatura. Muito do voto no PS das pessoas mais empobrecidas teve como base esta vontade que demonstrou em melhorar as suas vidas. Defendi o SMN 900 euros e é das mais urgentes medidas", escreveu Joacine Katar Moreira, que agora deixa o Parlamento. 

A historiadora foi eleita em 2019 pelo Livre mas acabaria por se tornar independente, e por exercer o mandato como deputada não inscrita, a partir de outubro do mesmo ano.