Pedro Miguel Magalhães Ribeiro, assessor do gabinete do primeiro-ministro, pediu a demissão na terça-feira por ter sido condenado em processo judicial por violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade.
O ex-assessor de António Costa fez uma publicação no Boletim Municipal, durante as últimas eleições autárquicas, que acabou por perder.
Magalhães Ribeiro, depois de uma queixa para a Comissão Nacional de Eleições (CNE), foi julgado e condenado na segunda-feira.
O responsável confessou, em declarações à TVI/CNN Portugal, estar “totalmente surpreendido” e que em nenhum momento pensou estar a contornar a lei.
"Estive oito anos como presidente da Câmara, isto resume-se a um dia em que tive uma reunião com a [na altura] ministra da Saúde, Marta Temido, sobre o Centro de Saúde do Cartaxo. Após a reunião, solicitei ao gabinete de informação que fizesse uma nota. Estávamos em plena época eleitoral – dia 16 de agosto – porque a senhora ministra a adiou [a reunião] desde maio por causa da pandemia. A nota informativa foi enviada à comunicação social e publicitada nas redes sociais da Câmara", explicou.