A minha mãe, no seu entusiasmo quase pueril pela história, não se calava acerca da Capela de S. Frutuoso de cada vez que um qualquer afazer nos conduzia até às proximidades de Real, então um subúrbio de Braga. A capela, com o seu estilo visigótico-bizantino, era, para a minha mãe, a mais original obra da…
Transformado em símbolo não-oficial de Portugal, o galo de Barcelos é uma peça de artesanato que sintetiza toda a alma minhota, da sua gaiata garridice à descerimoniosa exaltação religiosa.
A construção do edifício-sede da Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, não deve ter sido tarefa fácil.
Foi uma alegria quando, recente estudante universitário, longe da terra e dos amigos, vi Braga surgir nas notas de 500 escudos, como que a celebrar-me o orgulho nas origens.
Paredes de Coura é, para muitos, apenas sinónimo de festival de música pop/rock, o único que mantém o espírito bucólico dos históricos ajuntamentos que criaram o conceito, do Woodstock de 1969 ao Vilar de Mouros de 1971. Mas Paredes de Coura é também terra de gastronomia, com destaque para o restaurante O Conselheiro que, durante…
Quando criança, o mês de Agosto era invariavelmente passado em Vila Praia de Âncora.
Um pouco ofuscada pelo esplendor da vizinha e mediática Ponte de Lima, Ponte da Barca, situada na margem esquerda do rio Lima e nos limites exteriores do território do Parque Nacional da Peneda-Gerês, merece bem uma visita.
Há muitos anos, era eu ainda moço pós-adolescente, fui visitar um amigo, António Sequeira Lopes, que se encontrava em prolongadas filmagens na região de Ponte de Lima.
Quando chega o tempo quente, sabe bem procurar paragens mais aprazíveis para refrescar o corpo e a mente. A opção mais evidente é a orla atlântica, com a sua aragem marinha, embora a massificação tenha tornado as praias minhotas demasiado frequentadas.
O meu falecido avô paterno era um entusiasta defensor do regime republicano e dos seus valores.
Hoje sou frequentador assíduo do Estádio 1.º de Maio, pois é aí que os Mão Morta, como uma boa dezena de outras bandas bracarenses, têm a sua sala de ensaios.
Quando era miúdo adorava ir com a minha mãe ao café. Era um hábito social enraizado esse de ir tomar café depois do almoço ou de tomar um chá a meio da tarde, pretexto para as pessoas se encontrarem e trocarem dois dedos de conversa.
Do antigo apartamento familiar, situado num oitavo andar, abarcava-se uma vista esplêndida sobre toda a cidade de Braga.
Designado popularmente por Casa do Mexicano, devido à exótica decoração hispano-americana que foi inserida em alguns dos seus trechos, o Palácio do Raio, no centro de Braga, surge como uma das mais impressionantes obras do arquitecto bracarense André Soares.
Quando miúdo, nas férias de Verão, o mês de Agosto era invariavelmente passado em Vila Praia de Âncora.
Poucas cidades dispõem de um ex-líbris compósito tão forte quanto Barcelos. Habituámo-nos de tal modo a simbolizar Paris na Torre Eiffel ou Londres no Big Ben que a tendência é procurar, para cada cidade, um monumento singular que lhe sirva de emblema, esquecendo que a maior parte das vezes tal não funciona.
De cada vez que vou a Guimarães e passo pelo centro da cidade fico sempre impressionado com o majestoso edifício que se ergue no topo da bela alameda ajardinada a que puseram o nome incaracterístico de Largo da República do Brasil.
Quando o Rio Cávado se apresta a desaguar no Atlântico, já estuário de águas salobras sujeito aos humores das marés, é atravessado por uma esguia ponte metálica que une o antigo povoado piscatório de Fão à marginal ribeirinha de Esposende, a sede do concelho.