Quando um filho telefona a um pai para saber como é que ele está, é sinal de alarme: quer dizer que o pai ou está doente ou está velhinho. Jovem que é jovem, precisa dos pais, não são os pais que precisam dele.
Vivemos numa época em que todos os valores são questionáveis. A crise aconteceu há décadas, altura que as ideologias entraram em contradição com elas próprias. Qual o mundo que irá nascer daqui só os nossos filhos saberão.
As pessoas só se riem com trambolhões, gafes e do ridículo. Mas o ridículo não é humor, é uma tristeza. Um deputado que, alegadamente, roubou malas não tem piada nenhuma, é só ridículo; aquilo que tem piada é o deputado ser do Chega.
Os sociólogos dividiram o mundo em letras. São as gerações que foram buscar as letras ao alfabeto. Uma espécie de signos que nos caracterizam e definem como marcas de água. Agora é a vez dos alfas. Novos e estranhos seres.
Conciliação entre trabalho e família é um conceito que não existe porque é impossível conciliar estas duas dimensões das nossas vidas. Há sempre uma das partes que sai a perder. O trabalho tem demasiada importância nas nossas vidas e isso é estúpido.
Somos bons a parecer bons e a verdade é que é mais querido resgatar um gatinho da rua do que levar o almoço a um idoso que não consegue descer as escadas do prédio.
Comemorar o ano novo é brindar a mais um ano de mundo. E isso é bom. As passas deviam ser para agradecer cada mês que passou. Obrigada 2024, foi um gosto conhecer-te.
Tenho esta condescendência de mãe benfiquista que até a mim irrita. Devia ter coragem de brincar com o somatório de derrotas do Sporting desde que Ruben Amorim saiu do Sporting, mas não consigo. Deixou de ter graça para passar a ser sadismo.
Direção-geral da Saúde está sem equipa completa há mais de um ano. Ministra da Saúde está à espera de um parecer jurídico para decidir se tem de nomear ex-secretário de Estado do PS como subdiretor-geral.
No Natal, ao contrário das outras festas, temos de dar. É esta a grande diferença. Temos mesmo de pensar nos outros ou entramos em contramão.
Foi capelão da Marinha, onde conheceu o então vice-almirante Gouveia e Melo. Rui Valério, considerado por muitos católicos como o patriarca dos ‘desamparados’, não prescinde de visitar os sem-abrigo e foge dos acontecimentos públicos…
As novas regras de acesso às urgências forçam os utentes a ligar para linha SNS 24 ou arriscam-se a ficar à espera horas a fio. A inovação é que através da linha telefónica os doentes são encaminhados para os centros de saúde ou para consultas nos próprios hospitais em 48 horas
Cristãos na Síria estão em risco e com medo. Guerra, perseguição religiosa, pobreza e autoritarismo forçaram a sua fuga, sendo hoje apenas 3%. Forças rebeldes jihadistas agora no poder relembram o pesadelo recente e o medo voltou.
Os adultos portugueses ocupam os últimos lugares, apenas à frente do Chile ou da Turquia, na avaliação de competências como ler e escrever. Para Luís Rothes, coordenador do estudo internacional, este é o maior problema educativo em Portugal.
Os alunos portugueses têm vindo a descer nos rankings desde 2015, exatamente o ano em que o meu filho do meio atirou a toalha ao chão porque soube que não ia fazer exames
Para o ex-ministro a queda dos alunos e dos adultos portugueses nos relatórios internacionais que avaliam as competencias é de Nuno Crato, da demografia, da ditadura e da pandemia.
Os alunos portugueses estão cada vez pior em Matemática. A queda começou em 2015 e representa a perda de dois anos de escolaridade para os alunos do 8.º ano. A pandemia só veio agravar políticas erradas, diz João Marôco.
Não se aprende contas de dividir com muitos números nem se obriga os alunos a decorar a tabuada. Mas os objetivos na Matemática são os mesmos de sempre. O raciocínio é o mais importante.
Ensina-se gramática mais complexa que não se reflete na capacidade leitora dos jovens. Os alunos portugueses leem pouco ou nada, o português do Brasil está a entrar devagarinho e as redes sociais roubam tempo de leitura e escrita. O Português é um problema com várias frentes.