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Inês Teotónio Pereira


  • As falhas de comunicação

    Quando um filho telefona a um pai para saber como é que ele está, é sinal de alarme: quer dizer que o pai ou está doente ou está velhinho. Jovem que é jovem, precisa dos pais, não são os pais que precisam dele.


  • A ideologia dos mais novos

    Vivemos numa época em que todos os valores são questionáveis. A crise aconteceu há décadas, altura que as ideologias entraram em contradição com elas próprias. Qual o mundo que irá nascer daqui só os nossos filhos saberão.


  • A crise sentido de humor

    As pessoas só se riem com trambolhões, gafes e do ridículo. Mas o ridículo não é humor, é uma tristeza. Um deputado que, alegadamente, roubou malas não tem piada nenhuma, é só ridículo; aquilo que tem piada é o deputado ser do Chega.


  • As pessoas em letras

    Os sociólogos dividiram o mundo em letras. São as gerações que foram buscar as letras ao alfabeto. Uma espécie de signos que nos caracterizam e definem como marcas de água. Agora é a vez dos alfas. Novos e estranhos seres.


  • Sem conciliação possível

    Conciliação entre trabalho e família é um conceito que não existe porque é impossível conciliar estas duas dimensões das nossas vidas. Há sempre uma das partes que sai a perder. O trabalho tem demasiada importância nas nossas vidas e isso é estúpido.


  • Os filhos e os cães

    Somos bons a parecer bons e a verdade é que é mais querido resgatar um gatinho da rua do que levar o almoço a um idoso que não consegue descer as escadas do prédio.


  • Os anos que passam

    Comemorar o ano novo é brindar a mais um ano de mundo. E isso é bom. As passas deviam ser para agradecer cada mês que passou. Obrigada 2024, foi um gosto conhecer-te.


  • Um amor não correspondido

    Tenho esta condescendência de mãe benfiquista que até a mim irrita. Devia ter coragem de brincar com o somatório de derrotas do Sporting desde que Ruben Amorim saiu do Sporting, mas não consigo. Deixou de ter graça para passar a ser sadismo.


  • DGS sem dirigentes à espera de decisão sobre ex-governante de Costa

    Direção-geral da Saúde está sem equipa completa há mais de um ano. Ministra da Saúde está à espera de um parecer jurídico para decidir se tem de nomear ex-secretário de Estado do PS como subdiretor-geral.

    DGS sem dirigentes à espera de decisão sobre ex-governante de Costa

  • Viva os presentes de Natal 

    No Natal, ao contrário das outras festas, temos de dar. É esta a grande diferença. Temos mesmo de pensar nos outros ou entramos em contramão.


  • ‘Vejo com muita naturalidade a candidatura de Gouveia e Melo’

    Foi capelão da Marinha, onde conheceu o então vice-almirante Gouveia e Melo. Rui Valério, considerado por muitos católicos como o patriarca dos ‘desamparados’, não prescinde de visitar os sem-abrigo e foge dos acontecimentos públicos…

    ‘Vejo com muita naturalidade a candidatura de Gouveia e Melo’

  • Novas regras de acesso às urgências: quem não liga, espera

    As novas regras de acesso às urgências forçam os utentes a ligar para linha SNS 24 ou arriscam-se a ficar à espera horas a fio. A inovação é que através da linha telefónica os doentes são encaminhados para os centros de saúde ou para consultas nos próprios hospitais em 48 horas

    Novas regras de acesso às urgências: quem não liga, espera

  • Síria. Cristãos podem desaparecer

    Cristãos na Síria estão em risco e com medo. Guerra, perseguição religiosa, pobreza e autoritarismo forçaram a sua fuga, sendo hoje apenas 3%. Forças rebeldes jihadistas agora no poder relembram o pesadelo recente e o medo voltou.

    Síria. Cristãos podem desaparecer

  • “Estaríamos muitíssimo pior se não tivesse existido as Novas Oportunidades”

    Os adultos portugueses ocupam os últimos lugares, apenas à frente do Chile ou da Turquia, na avaliação de competências como ler e escrever. Para Luís Rothes, coordenador do estudo internacional, este é o maior problema educativo em Portugal.

    “Estaríamos muitíssimo pior se não tivesse existido as Novas Oportunidades”

  • Uma história de deseducação

    Os alunos portugueses têm vindo a descer nos rankings desde 2015, exatamente o ano em que o meu filho do meio atirou a toalha ao chão porque soube que não ia fazer exames


  • Maus resultados na educação. Afinal, de quem é a responsabilidade?

    Para o ex-ministro a queda dos alunos e dos adultos portugueses nos relatórios internacionais que avaliam as competencias é de Nuno Crato, da demografia, da ditadura e da pandemia.

    Maus resultados na educação. Afinal, de quem é a responsabilidade?

  • “Em 2015 começámos a piorar e toda a evidência mostrava que estávamos a piorar”

    Os alunos portugueses estão cada vez pior em Matemática. A queda começou em 2015 e representa a perda de dois anos de escolaridade para os alunos do 8.º ano. A pandemia só veio agravar políticas erradas, diz João Marôco.

    “Em 2015 começámos a piorar e toda a evidência mostrava que estávamos a piorar”

  • O que se ensina e o que se aprende na Matemática?

    Não se aprende contas de dividir com muitos números nem se obriga os alunos a decorar a tabuada. Mas os objetivos na Matemática são os mesmos de sempre. O raciocínio é o mais importante. 

    O que se ensina e o que se aprende na Matemática?

  • Português é a disciplina em que a família faz mesmo toda a diferença

    Ensina-se gramática mais complexa que não se reflete na capacidade leitora dos jovens. Os alunos portugueses leem pouco ou nada, o português do Brasil está a entrar devagarinho e as redes sociais roubam tempo de leitura e escrita. O Português é um problema com várias frentes.

    Português é a disciplina em que a família faz mesmo toda a diferença