Tenho vindo a defender, há alguns anos, um CEO do SNS, que fosse responsável pela gestão operacional e técnica, a nível global
A implementação desta reforma profunda exige vontade política e um período estável e alargado de governação.
Quem assegurará a função de regulação e fiscalização do novo sistema de saúde, em que coexistem prestadores de natureza pública, privada e social?
Há necessidade de uma solução estrutural para os problemas do SNS e essa só poderá advir de uma modificação do papel do Estado e alteração de algumas das suas funções, numa nova configuração/modelo do sistema de saúde.
A magnitude dos problemas do SNS exige uma reforma profunda, com uma modificação da configuração atual do sistema de saúde.
A má gestão dos Recursos Humanos tem sido uma das principais causas da enorme ineficiência e da má resposta do SNS às necessidades da população.
A escolha é entre um PS que agravou as condições de vida dos portugueses e uma solução política que enfrente os interesses da população acima dos interesses partidários.
O SNS foi sujeito a decisões políticas de caráter ideológico que vieram degradar a sua capacidade de resposta…
Mesmo reconhecendo, como positiva, a criação da DE do SNS, tal não significa que este órgão esteja a apontar a estratégia certa quanto à evolução e futuro do SNS.
Este balanço procurará recorrer a uma análise factual, baseada em indicadores, por forma a que seja, tanto quanto possível, o resultado objetivo da realidade analisada, sem prejuízo de uma opinião suportada nos factos analisados.
O SNS vive, hoje, uma situação, que se agravou nos últimos oito anos da governação socialista…
O SNS vive, hoje, uma situação, que se agravou nos últimos oito anos da governação socialista…
Ao contrário do que o Governo socialista afirma, não só não convergimos com a UE como os países do Leste Europeu nos foram ultrapassando…
Mudar a realidade atual necessita da adesão da população
É tempo de reconhecer que o fator fundamental não é o de saber se os cuidados de saúde à população são prestados pela iniciativa pública ou privada, mas sim se eles servem e satisfazem as necessidades dos portugueses
A atuação do Governo, não querendo responder de forma clara, conclusiva às questões que lhe são colocadas quanto ao envolvimento do SIS, só alimenta a convicção de que terá havido uma utilização ilegal e abusiva do SIS.
A razão mais invocada pela área socialista, explícita ou implicitamente, para que o Presidente da República (PR) não proceda à dissolução da Assembleia da República (AR) face às revelações trazidas a público pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o ‘caso TAP’, tem sido a de assegurar a estabilidade politica.
A inversão do rumo até agora seguido pelo Governo socialista exige a realização de reformas estruturais em vários domínios da sociedade portuguesa.
O Estado não consegue ter o mesmo desempenho porque a gestão pública dos hospitais é de natureza burocrática, contrária a um ambiente de meritocracia, sem motivação dos profissionais de saúde quer em termos de remuneração quer em termos de carreiras.