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Mário Ramires


  • Pólvora seca

    E eis que Marcelo volta a ameaçar com a bomba atómica, caso Governo e Oposição não cheguem a um entendimento para garantir a aprovação do Orçamento. Como se houvesse a certeza de que novas eleições afastarão os cenários de uma governação por duodécimos. A sério?


  • O passageiro da nossa política

    Eduardo Cabrita veio responsabilizar o Governo em funções há poucos meses por ter menosprezado a vertente da prevenção dos incêndios, quebrando-se o «motivo de grande orgulho» para o país de contar «seis anos sem uma vítima civil» desde os incêndios de 2017. Um despudor.


  • O país aos quadradinhos

    A evasão de cinco presos da cadeia de Vale de Judeus é mais um episódio com tanto de insólito como de grave e demonstrativo do estádio de falência a que estão reduzidos todos os serviços do Estado. É o legado que nos deixou o novo presidente do Conselho Europeu.


  • Qual é a novidade?

    Como se explica que a Inspeção Geral das Finanças leve nove-anos-nove a produzir um relatório sobre a privatização da TAP com um conjunto de conclusões que já eram, todas, do domínio público? E o que dizer do timing escolhido (???) para a sua divulgação?


  • A perna esquerda e a extrema-direita

    O Reino Unido nunca repatriou tantos imigrantes ilegais como agora. E Sunak é que era xenófobo? O problema da imigração ilegal não é uma invenção da extrema-direita.


  • A provedora do idadismo

    Na reta final do seu segundo mandato, a provedora de Justiça decidiu fazer uma ‘renovação geracional’ na Provedoria e mandar para casa os colaboradores com mais de 55 anos de idade. Maria Lúcia Amaral foi eleita provedora aos 60 anos e terá 68 quando passar o testemunho.


  • Façam o favor de se indignarem!

    Há uma classe de políticos encartados na arte da indignação, na negação de princípios e valores tradicionais e na defesa de causas fraturantes a quem pouco ou nada lhes importa a vida, a dor e a dignidade alheias. Em nome do coletivo, elevam o egoísmo ao expoente máximo.


  • Oh que caraças

    Ora aí está a nova época futebolística, que prometia muito, mas não podia ter tido pior começo. Vale a pena olhar para o exemplo do Estádio de França naquele momento em que Armand Duplantis bateu o recorde do mundo do salto à vara. Maravilhoso! E a todos os títulos exemplar.


  • Por que S. Pedro tanto chorou

    Terá sido por acaso que a bandeira olímpica foi hasteada de pernas para o ar? Ou sinal de que nestes Jogos Olímpicos, como no mundo, está tudo virado do avesso? Choveu copiosamente durante toda a cerimónia de abertura. Abençoada? Absolutamente pelo contrário. O céu caiu-lhes em cima.


  • O candidato a candidato

    A pouco mais de um ano das próximas autárquicas, não há férias nem tempo a perder para quem tem pretensões e para os aparelhos contarem espingardas, fazerem escolhas e tomarem decisões. Depois do verão já pode ser demasiado tarde.


  • Quem caiu do palco?

    Não, não foi Trump. Quem está a dar tiros nos pés, descalços por culpa própria, e a cair do palco é a grande indústria dos media, internacional e nacional, submissa ao politicamente correto e aos poderes dominantes, contrariando a função original e nobre do jornalismo.


  • B(r)anco mais sujo não há

    Mesmo nos dias das mais negras tempestades, há sempre uma nuvem branca da esperança. Mas com tantos aviões no ar, já não há céu limpo sem o azul cortado pelo branco mais sujo da desesperança. Falou-se do avião de Musk em Tires… E os outros todos do BCE? Hipócritas!


  • Os filhos de Putin

    António Costa, em 2022,  justificou-se com a praxe parlamentar quando permaneceu quedo na bancada do Governo no aplauso da AR à intervenção à distância do Presidente Zelensky. O PCP, agora, nem se preocupou em justificar o que quer que fosse.


  • Portugal não é a Santa Casa

    Portugal não tem condições para responder satisfatoriamente aos movimentos migratórios da América Latina, de África, da Europa de Leste e da Ásia. As cunhas são o menos. A sobrecarga do sistema é que é o diabo. Da Saúde à Educação. E o aumento da criminalidade é inevitável.


  • Pois se até o Paraíso fechou

    A candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu reúne amplo consenso entre os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da União Europeia. E cá dentro também. Mesmo entre quem defendeu que não tinha condições para continuar PM depois de ter sido encontrado dinheiro vivo e não declarado em S. Bento. 


  • A mensagem

    Montenegro e Ventura continuam a fazer orelhas moucas aos votos expressos pelo eleitorado, que não quer os socialistas no poder nem uma política de subsidiodependência e de sufocamento fiscal de quem produz e cria riqueza, agravando o empobrecimento do país.


  • As eleições do Bugalho

    As eleições europeias, por regra, quase não têm história: A abstenção acompanha o desinteresse pelo que se passa no Parlamento Europeu para um eleitorado consciente de que o poder de decisão da UE_está concentrado no eixo franco-alemão, na Comissão e no Conselho Europeu.


  • A Madeira ainda é um jardim do PSD

    Cafôfo e Élvio Pereira protagonizaram um dos momentos mais ridículos da democracia portuguesa naquela conferência de imprensa às oito da noite em que anunciaram um acordo entre o PS e o JPP que não servia para coisa alguma.


  • Vai lá… e sem ser à martelada

    Talvez por ser de origem oriental – como diria Marcelo -, Rishi Sunak é ponderado. E talvez por não precisar da política para nada – ficámos a saber que temfortuna maior que a do Rei -, não segue a carneirada e faz o que acredita ser o melhor para a defesa dos ingleses.