E eis que Marcelo volta a ameaçar com a bomba atómica, caso Governo e Oposição não cheguem a um entendimento para garantir a aprovação do Orçamento. Como se houvesse a certeza de que novas eleições afastarão os cenários de uma governação por duodécimos. A sério?
Eduardo Cabrita veio responsabilizar o Governo em funções há poucos meses por ter menosprezado a vertente da prevenção dos incêndios, quebrando-se o «motivo de grande orgulho» para o país de contar «seis anos sem uma vítima civil» desde os incêndios de 2017. Um despudor.
A evasão de cinco presos da cadeia de Vale de Judeus é mais um episódio com tanto de insólito como de grave e demonstrativo do estádio de falência a que estão reduzidos todos os serviços do Estado. É o legado que nos deixou o novo presidente do Conselho Europeu.
Como se explica que a Inspeção Geral das Finanças leve nove-anos-nove a produzir um relatório sobre a privatização da TAP com um conjunto de conclusões que já eram, todas, do domínio público? E o que dizer do timing escolhido (???) para a sua divulgação?
O Reino Unido nunca repatriou tantos imigrantes ilegais como agora. E Sunak é que era xenófobo? O problema da imigração ilegal não é uma invenção da extrema-direita.
Na reta final do seu segundo mandato, a provedora de Justiça decidiu fazer uma ‘renovação geracional’ na Provedoria e mandar para casa os colaboradores com mais de 55 anos de idade. Maria Lúcia Amaral foi eleita provedora aos 60 anos e terá 68 quando passar o testemunho.
Há uma classe de políticos encartados na arte da indignação, na negação de princípios e valores tradicionais e na defesa de causas fraturantes a quem pouco ou nada lhes importa a vida, a dor e a dignidade alheias. Em nome do coletivo, elevam o egoísmo ao expoente máximo.
Ora aí está a nova época futebolística, que prometia muito, mas não podia ter tido pior começo. Vale a pena olhar para o exemplo do Estádio de França naquele momento em que Armand Duplantis bateu o recorde do mundo do salto à vara. Maravilhoso! E a todos os títulos exemplar.
Terá sido por acaso que a bandeira olímpica foi hasteada de pernas para o ar? Ou sinal de que nestes Jogos Olímpicos, como no mundo, está tudo virado do avesso? Choveu copiosamente durante toda a cerimónia de abertura. Abençoada? Absolutamente pelo contrário. O céu caiu-lhes em cima.
A pouco mais de um ano das próximas autárquicas, não há férias nem tempo a perder para quem tem pretensões e para os aparelhos contarem espingardas, fazerem escolhas e tomarem decisões. Depois do verão já pode ser demasiado tarde.
Não, não foi Trump. Quem está a dar tiros nos pés, descalços por culpa própria, e a cair do palco é a grande indústria dos media, internacional e nacional, submissa ao politicamente correto e aos poderes dominantes, contrariando a função original e nobre do jornalismo.
Mesmo nos dias das mais negras tempestades, há sempre uma nuvem branca da esperança. Mas com tantos aviões no ar, já não há céu limpo sem o azul cortado pelo branco mais sujo da desesperança. Falou-se do avião de Musk em Tires… E os outros todos do BCE? Hipócritas!
António Costa, em 2022, justificou-se com a praxe parlamentar quando permaneceu quedo na bancada do Governo no aplauso da AR à intervenção à distância do Presidente Zelensky. O PCP, agora, nem se preocupou em justificar o que quer que fosse.
Portugal não tem condições para responder satisfatoriamente aos movimentos migratórios da América Latina, de África, da Europa de Leste e da Ásia. As cunhas são o menos. A sobrecarga do sistema é que é o diabo. Da Saúde à Educação. E o aumento da criminalidade é inevitável.
A candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu reúne amplo consenso entre os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da União Europeia. E cá dentro também. Mesmo entre quem defendeu que não tinha condições para continuar PM depois de ter sido encontrado dinheiro vivo e não declarado em S. Bento.
Montenegro e Ventura continuam a fazer orelhas moucas aos votos expressos pelo eleitorado, que não quer os socialistas no poder nem uma política de subsidiodependência e de sufocamento fiscal de quem produz e cria riqueza, agravando o empobrecimento do país.
As eleições europeias, por regra, quase não têm história: A abstenção acompanha o desinteresse pelo que se passa no Parlamento Europeu para um eleitorado consciente de que o poder de decisão da UE_está concentrado no eixo franco-alemão, na Comissão e no Conselho Europeu.
Cafôfo e Élvio Pereira protagonizaram um dos momentos mais ridículos da democracia portuguesa naquela conferência de imprensa às oito da noite em que anunciaram um acordo entre o PS e o JPP que não servia para coisa alguma.
Talvez por ser de origem oriental – como diria Marcelo -, Rishi Sunak é ponderado. E talvez por não precisar da política para nada – ficámos a saber que temfortuna maior que a do Rei -, não segue a carneirada e faz o que acredita ser o melhor para a defesa dos ingleses.