Ao dia de hoje os portugueses parecem penalizar mais a oposição pela crise do que o Governo pela moção de confiança.
De 95, data em que Cavaco abandonou o Governo, a 2025, passaram 30 anos. Passámos dos verdes anos para os tristes anos.
A caça à imobiliária protege os verdadeiros corruptos e afasta os poucos corajosos que ainda se dispõem a ir para a política.
Apesar de partir em vantagem, Carlos Moedas tem uma negociação difícil pela frente. CDS promete que não fará cedências e Iniciativa Liberal está a preparar uma candidatura própria.
Montenegro está preocupado com os resultados que tem para apresentar ao fim de um ano. O momento pode ser de mexidas profundas no Governo
Ou criamos condições para poder ter mais filhos, mudamos radicalmente o nosso modelo económico e arriscamos dar prioridade à criação de riqueza a sério, ou não escapamos ao destino de país decadente.
Considera que insultos não cabem no debate parlamentar, mas diz que é preciso muito cuidado a mexer no código de conduta, porque os deputados são todos iguais e foram escolhidos pelo povo para o representar.
A primeira semana após o anúncio de candidatura foi dedicada a definir prioridades de campanha e a escolher colaboradores. Duarte Marques e Nunes Liberato vão ajudar Marques Mendes.
Sempre que Passos Coelho aparece é alvo de choro e ranger de dentes. Mas o país devia agradecer-lhe por muitos e bons anos.
No CDS ainda há quem espere por Portas. A direção vai guardar apoios para a última hora.
PSD ainda apanha os cacos provocados pelo processo Tutti Frutti. Para evitar males maiores foi preciso contornar as regras, mas Moedas teme que as escolhas da direção contrariem as suas, que já estavam adiantadas.
O Nascer do SOL já tinha antecipado na última edição que a remodelação ia afetar apenas alguns secretários de Estado. Os ajustes serviram para resolver problemas internos nas equipas ministeriais.
João Soares considera que António José Seguro é quem tem mais hipóteses de obter um bom resultado e desdramatiza o debate interno. Gouveia e Melo? Não trará um retrocesso para a democracia
Luís Montenegro aproveitará a substituição de Hernâni Dias para fazer ajustes na equipa. Não há mexidas em ministros, só em secretários de Estado. Pedro Duarte fica para mais tarde.
Um processo com oito anos, uma ministra que não sabe contratar e um secretário de Estado sem bom censo.
Faltam onze meses, mas o ambiente político aquece em torno das presidenciais. Tanto à esquerda como à direita teme-se uma vitória quase certa do almirante Gouveia e Melo.
Moedas e Iniciativa Liberal tentam acertar agulhas em Lisboa. Sintra poderá mudar de mãos, sondagens internas dizem que Marco Almeida (PSD) sucede a Basílio Horta.
O xadrez começa a compor-se, socialistas avançam com nomes de peso para autarquias decisivas. Chega já começa a fazer estragos. PSD está atrasado nas decisões mais importantes. Sintra e Cascais podem dar dores de cabeça.
Por mais fiscalizações que se façam é impossível evitar todos os casos. É a opinião do Governo que mesmo assim reforçou o aviso para que tudo seja feito para que as demissões não se tornem regra no Executivo.