“A falta de planos” dos partidos é “uma declaração de guerra dos políticos contra a sociedade”.
Um grupo de mais de uma dezena de ativistas do Climáximo interrompeu o trânsito na Av. Duarte Pacheco, em Lisboa, bloqueando a entrada do túnel de acesso ao Marquês de Pombal durante a hora de ponta, e até à chegada de três agentes da PSP.
O grupo defende que “é urgente travar este sistema que nos leva premeditadamente para o colapso climático e social”.
“Só a poluição da queima de combustíveis fósseis já mata, todos os anos, mais pessoas que os campos de concentração”, sublinha o grupo.
“Os jatos privados “são armas de destruição em massa, não têm lugar numa sociedade em chamas”, consideram os ativistas.
“As empresas que englobam a Eurogas são culpadas pela morte de milhões de pessoas, segundo as últimas investigações sobre mortalidade da crise climática”, começa por dizer o grupo, num comunicado, enviado às redações.
Os manifestantes tentaram entrar na sede da empresa mas foram impedidos pela PSP.
Em comunicado, enviado às redações, o grupo refere os ativistas subiram ao palco e fizeram uma intervenção sobre “o significado da própria peça no estado atual do mundo perante a crise climática”, no início do espetáculo ‘Europa’.
“Quebrar em caso de emergência climática”, lê-se num autocolante que os ativistas colaram num outro vidro da montra.
Jovens terão que pagar 600 euros de multa pelo crime.
Jovens sentaram-se no chão, junto à antiga Faculdade de Ciências, sob chuva e vento, segurando uma faixa onde se lia “Estão a destruir tudo o que tu amas”
O corte da Avenida 24 de Julho trata-se do sétimo protesto do género levado a cabo por este coletivo
Não há arte num planeta morto. Temos de parar de consentir com uma normalidade onde milhares são assassinados pelos governos e empresas emissoras”, diz o grupo, numa nota enviada às redações.
Alguns ativistas distribuíram panfletos com a mensagem: “Olá, precisamos de falar, agora”.
Ativistas cimentaram vários buracos e substituíram as bandeiras.
O grupo defende que 10 agentes “à paisana, vestidos com equipamento oficial da corrida”, detiveram 12 apoiantes do Climáximo “sem nunca identificarem qualquer base legal para a detenção”. Já a PSP aponta que os ativistas estavam com “tarjas e tinta” e se “preparavam para executar uma ação ilícita”.
ativistas colocaram-se em frente à sede da empresa, acompanhados com cartazes, que diziam: “Eles declararam guerra contra a vida” ou “Desarmar as armas”.
O direito à participação ativa das crianças com mais de seis anos nas decisões sobre a sua educação ou autonomia corporal é uma das propostas polémicas dos jovens ativistas do clima que se autoproclamam ‘do lado certo da História’.