Economia portuguesa vai bem e Governo está confiante. OCDE fala em abrandamento em 2027.
O ministro Adjunto e da Reforma do Estado afirma que ‘não há um programa de despedimentos, nem de redução de salários ou de redução de pensões’.
“Apesar de o consumo privado estar a sustentar o crescimento, é importante apontar a fragilidade de um modelo que assenta essencialmente neste fator, sobretudo quando este resulta de aumentos pontuais do rendimento disponível”, afirma.
Mas há alertas: “A economia global permaneceu resiliente, mas os efeitos completos do aumento de tarifas e da incerteza política ainda não foram sentidos”, diz OCDE.
No entanto, comparando com o 1º trimestre de 2025, o PIB aumentou 0,6% em volume, após um decréscimo de 0,4% no trimestre anterior.
PIB caiu 0,5% no 1.º trimestre face aos últimos três meses de 2024, o maior recuo em cadeia desde a crise pandémica. Economistas não estão surpreendidos e apontam para grandes incertezas em relação ao futuro.
Em causa está, de acordo com a entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral, o impacto orçamental de medidas de política económica de aumento da despesa pública e de redução da receita.
A instabilidade de outras economias europeias cria dúvidas em relação ao crescimento económico, apesar do mega pacote económico aprovado para tornar o país mais competitivo. A incerteza mantém-se em relação à execução do PRR, bem como à venda da TAP e à construção do novo aeroporto.
Instituição liderada por Christine Lagarde anunciou nova redução das suas três taxas de juro diretoras
É uma previsão mais pessimista que o Governo que espera um crescimento de 2%.
Instituição cortou previsão da taxa de inflação para 2,2%
Já a inflação deverá situar-se também nos 2% e continuar a descer nos anos seguintes.
Inovação, conhecimento e criatividade são as palavras chave na criação de valor global.
Em debate, Carlos Tavares, economista e ex-ministro da Economia do Governo de Durão Barroso, e Manuel Caldeira Cabral, professor universitário e ex-ministro da Economia do primeiro Governo de António Costa.
Governo previa um crescimento ligeiramente abaixo: 2,2%.
Fraca produtividade da economia, baixos salários, lentidão da justiça e o enorme peso da fiscalidade são algumas das conclusões da comparação de Portugal com um grupo de oito “países concorrentes”. Nova plataforma digital da BRP utiliza 30 indicadores que espelham a posição competitiva de Portugal em diversas áreas.
Só um governo reformista pode desfazer os diversos estrangulamentos económicos.
“Enquadramento externo, a política monetária restritiva (sentida de modo mais intenso em Portugal) e a incerteza política deverão ser os fatores principais para esta evolução”.
OCDE prevê ainda a redução da inflação em Portugal para 3,3% em 2024.